Tempo de leitura: 2 minutos
Já falamos sobre as Forças Pessoais aqui na semana passada, certo?
Hoje, quero falar sobre como trabalhar as Forças Pessoais nas crianças.
Inicialmente, convido você a ler uma carta que escrevi especialmente para você, que é pai ou mãe.
Clique no botão aqui embaixo e comece hoje mesmo a construir uma vida mais feliz para seus filhos.
Segundo Seligman, a tendência à força pessoal se desenvolve nos primeiros seis anos de vida.
Isso se dá quando a criança vai encontrando nichos de prazer, amor e atenção, que vão esculpindo suas forças pessoais.
Ao interagir, a criança vai constatando o que dá certo e errado, e, através do aprendizado, vai aperfeiçoando determinada força.
Por isso, diante da criança, devemos ter a postura de pontuar todas as demonstrações das diferentes forças que ela apresentar.
Assim, para gerar otimismo aprendido, é importante sinalizar gentilmente, de maneira clara e adequada ao vocabulário infantil, todas as vezes em que a criança demonstrar a utilização de suas forças pessoais.
Isso pode ser feito pela nomeação da força e repetição do que acabou de acontecer.
Elogiando as forças pessoais nas crianças
Um estudo realizado pela equipe de Martin Seligman nos aponta que elogiar a personalidade das crianças é fundamental.
Quando o elogio não tem vinculação com suas capacidades inatas ou é feito com pontuações superficiais, ocorre a supervalorização do indivíduo.
Dessa forma, a criança se torna um adulto que não suporta falhas, críticas ou decepções.
Assim, devemos elogiar o esforço, a determinação, o desempenho e a bondade. Ou seja, as forças pessoais que a criança coloca em prática.
O elogio também deve ser baseado na personalidade da criança.
Confira os exemplos:
“Seu cabelo é lindo”- “Que lindo o seu penteado, ficou ótimo”
“Como você é inteligente”- “Você é muito esforçado e dedicado”.
Enfim, o elogio deve focar na habilidade da criança, para que não seja somente um elogio vago.
Ao destacar sua personalidade, o elogio se torna autêntico.
Uma prova da importância de fortalecer as forças pessoais das crianças é um estudo realizado por Richard Davidson, PhD em neuropsicologia.
Ele estudou a bondade e os sentimentos bons.
Adotou uma abordagem diferente da tradicional ao pesquisar sobre o tema e o resultado das pesquisas científicas foi publicado cerca de 30 anos depois.
As pesquisas, fundamentadas com análises bioquímicas do cérebro, comprovaram que a prática da bondade e da compaixão ajudam a formar crianças mais fortes e resistentes.
Essa força e resistência tratam-se, literalmente, de força física e resistência imunológica.
Isso se dá porque a bondade é um processo ativo para diminuir o sofrimento do outro, o que provoca uma mudança bioquímica no cérebro, melhorando o desempenho orgânico.
Cuidar da infância é primordial para a construção de uma sociedade saudável. Cuidamos do outro quando cuidamos de nós mesmos.